quinta-feira, 17 de abril de 2008

Fui!

Gente, me mudei! Agora vocês podem encontrar o Mafragafando no wordpress.
O endereço, vocês me perguntam: www.mafrinha.wordpress.com
Não mudou nada né, eu sei!
Vejo vocês por lá!
Bjusmeacessem!

sábado, 12 de abril de 2008

Piaf não está lá



No meio de dezenas de filmes minimamente bons lançados nos cinemas, dois se aproximam bastante em relação ao tema: Piaf – Um hino ao amor e I’m Not There (não gosto do título em português, sei lá, meio perde a força – me chamem de americanizada mas “Eu não estou lá” não tem a MÍNIMA graça), sobre a cantora francesa Edith Piaf e o americano Bob Dylan, respectivamente. Apesar de os dois serem biografias de músicos, muita coisa muda entre os dois: estilos, épocas, públicos e em relação aos filmes, a forma de contar as histórias da vida deles.

Nos dois filmes a história é contada de forma fragmentada. No caso de Piaf, o filme vai e volta em diferentes momentos da vida da cantora. Vemos um pouco da infância, e em seguida algo do fim da sua vida, e o filme segue assim, intercalando diferentes momentos. No caso de I’m not there, a fragmentação é feita de uma forma que o longa parece na verdade uma série de curtas intercalados, pois cada parte conta uma fase da vida de Dylan, e cada um desses momentos é interpretado por um ator diferente.

TEC: ENTRA EFEITO FREADA DE CARRO *

Vamos com calma agora. Dois filmes acabaram de se multiplicar e se transformar em 7 histórias diferentes.

TEC: ENTRA EFEITO FITA REBOBINANDO

Ok, até a parte do Piaf vocês pegaram, certo? Agora vamos ao mais difícil: I’m not there. Bob Dylan. Cate Blanchet, Christian Bale, Ben Wishaw, Richard Gere, Marcus Carl Franklin e Heath Ledger. Cada um desses atores interpreta um personagem diferente, mas ao mesmo tempo, todos eles são Bob Dylan, ou o representam de alguma forma.

Essa complexidade é a grande graça do filme dirigido por Todd Haynes, e outra grande graça é que ao mesmo tempo que o filme foi feito especialmente para os fãs de Dylan – só grandes fãs vão entender todas as histórias e enxergar nelas o cantor – o público leigo (a.k.a. Eu) entende as histórias em si. Todas tem um começo, meio e fim, conflito, você se apega aos personagens e seus pequenos ou grande dramas. Por conta desses dois públicos diferentes, o filme pode ter interpretações diferentes, mas no fim das contas tanto fãs quanto leigos vão gostar do filme.

TEC: ENTRA EFEITO FITA REBOBINANDO

Voltemos à Edith Piaf, que coitada, foi deixada pra trás. Outro ponto em comum entre os dois filmes, são as atrizes: Mrion Cotillard e Cate Blanchett foram indicadas ao Oscar, a primeira a melhor atriz, prêmio que levou pra casa, e a segunda foi indicada a melhor atriz coadjuvante, e infelizmente, não venceu. Ambas trabalham lindamente seus personagens, e surpreendem. Marion interpreta Piaf dos 18 até seus últimos anos de vida – aí entra a equipe de maquiagem que também levou seu Oscar pra casa – mudando a postura, a voz, a expressão facial. Cate surpreende por interpretar um homem.

TEC: ENTRA EFEITO FREADA DE CARRO

É, ela faz um homem. E seu personagem, Jude Quinn, é o que, fisicamente, mais se parece com Bob Dylan. Depois de ver o filme eu falei que ela só não parecia mais o cantor americano por que era uma mulher, e todos que assistiram, concordaram comigo. Falando com uma voz rouca, irônica, com os trejeitos parecidos com os de Dylan, Blanchett me deixou arrepiada.

Aliás, o trabalho das duas atrizes me deixa arrepiada: é surpreendente como existem boas, ótimas atrizes por aí, o que nos garante, senão um filme inteiro bom, pelo menos uma atuação de deixar os cabelos em pé.

Quase me esqueço de falar sobre as trilhas sonoras, o que seria um pecado mortal. Não consegui baixar nenhum dos álbuns ainda, mas não preciso nem dizer que vale muito a pena. Nos dois filmes, se não me engano a trilha não é exclusiva de Dylan e Piaf, em sua maioria é, claro, mas o que não é dos homenageados, cabe perfeitamente nas cenas, sem tirar nem pôr.

Piaf é um pouco mais fraco que I’m not there, talvez por que a história da francesa não foi trabalhada de uma forma tão envolvente quanto no caso do filme seobre Dylan, ou talvez sua vida não tenha sido assim tão empolgante. Fato é que os dois filmes são pelo menos bons e merecem ser vistos, são ótimos para conhecer as obras, passar a gostar mais, ou se apaixonar de vez. Acho que mesmo se não gostar das histórias de algum dos dois, vale pelas atuações e pela trilha sonora.


*Para os que não entenderam isso aí, o que acho que foi a maioria das pessoas, isso são indicações de roteiro de rádio.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Mafrinha foi ao Piauí

Na verdade não, nunca estive no Piauí, mas saí na revista Piauí deste mês!
Estou me sentindo levemente babaca por ter pago R$7,90 na revista pra agora descobrir que a matéria na qual sou citada está on-line.
Tudo bem, nem pagava um almoço esse preço mesmo!
Mas enfim, "A estudante Elisa Mafra, de 20 anos" é citada diversas vezes no decorrer da reportagem que fala sobre a Silly Walk evento que eu participei e contei pra vocês por aqui mesmo.
Além de mim, outros walkers foram citados, como o Tiago e o Schias, organizadores, divulgadores etc. da caminhada.
Pra quem quiser ler a matéria, toma aí:
Assim caminha a humanidade

domingo, 6 de abril de 2008

COMO ASSIM?!?!?!

Não costumo postar duas vezes no mesmo dia, mas fiquei inconformada com o resultado desse teste:




You Are 8% Nerdy



You are definitely not nerdy - in fact, you probably don't know any nerds.

You probably care a little too much about your image. No one will know if you secretly watch Star Trek reruns!



Tudo bem, não sou a rainha Nerd, tô mais pra maria nerdeira mesmo, mas poxa! 8% isso é muito pouco!
Mestre Barone, sua padawan deprimiu!

No escuro


Como esse é um blog democrático - ou eu simplesmente sou muita facinha - aceitei as exigências sugestões dos meus amigos de postar aqui sobre o trailer do Blindness, o novo filme do Fernando Meirelles.
Pra quem ainda não viu, põe aí pra carregar:



Viu? Então vamos ao que interessa!
Esse é só o primeiro trailer. Acho que se fosse só por ele não me empolgaria muuito pra ver esse filme. Não mostra nada - o que acho bom - mas também não provoca muito o espectador.
É legal pra ter uma idéia da estética do filme: muito branco, cores dessaturadas, tudo muito claro e estourado.
Mas como disse meu amigo, acho que não tem muito dedo do Meirelles nesse trailer. Fato. E faltam muitas partes da história, então, nada de pânico, crianças!
O site ainda não tem nada, mas também dá uma idéia da estética.
O negócio é agüardar as próximas notícias, posts no blog, e a estréia do filme em maio nos festivais pelo mundo.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Brincadeirinha de blog

"Comente e eu vou te dar uma letra; depois você TEM QUE listar seis coisas que você adora que comecem com aquela letra. Depois, poste no seu blog com essas instruções, pra que você possa sair distribuindo letrinhas também."

É tipo uma corrente, mas você não vai pro inferno se ler e não responder, ou se não mandar pra 973 pessoas esse texto. Você participa se quiser, nada obrigatório.

É inofensiva e é um belo Mimimi pro blog.

Então vamos lá! 6 coisas (6? é um numero tão esquisito!!pq não 5 ou 7?!) que eu adouro com a letra "C".

Fácil, a primeira de todas, sempre:

1- Cinema! A sétima arte me cativa como nenhuma outra, não vivo mais sem filmes, sem ver ou fazer. Com certeza é a primeira da lista mesmo, apesar de não ser em ordem de preferencia. Não sei explicar bem por que amo tanto cinema. Além do mais ia virar uma viagem muito grande discutir esse tema, e não vale a pena nem começar no meio de uma lista!

2- Chocolate! Essa também é simples, uma das "coisas com C" favoritas da torcida do flamengo e do corinthians, e de alguns suiços. Preto ou branco, derretido ou não, no leite ou puro. Chocolate. Sempre. Tudo fica bom, e nada pode ficar ruim com esse ingrediente na receita. FA-TO! Quiça cientifico!

3- Cat Power! Devo dizer que demorou um tempo pro nome da minha musa vir à cabeça, mas quando rolou o pop-up com a cara dela, não tinha como não coloca-la nessa lista. Por que? Ora bolas, ela é linda, canta bem, é fofa, e fez eu me apaixonar (UMA MULHER!!) da primeira vez que a vi. (mentira, tinha visto 2 videos no youtube, mas não vale, a qualidade é baixa) Ela tocou na minha mão - e demais metade das pessoas no show. Enfim, ela é a mulher dos meus sonhos! Aliás, muito lésbico ter ela na lista e não algo como "Clooney", ou "Cruise", aproveito pra acrescentar que se a letra permitisse não pensava duas vezes pra pôr "Depp" ou "Selton".

4- Cama! Antes tinha pensado em "capuccino" mas pecebi que entre uma cama e um capuccino, prefiro a primeira opção. Fora que capuccino é uma coisa muito whatever pra ser citada numa lista tão pequena. Cama é quentinha, aconchegante, pode ser usada sozinha ou em dupla. (tem quem use com três ou mais pessoas, mas... sei lá, não sou dessas) E não é só pra dormir: ver filme, ler, escrever, pensar, postar, jogar video game, e por aí vai...

5- Comentários! Tão tolo quanto o deletado "capuccino", mas é um fato, eu fico feliz da vida quando recebo um e-mail dizendo que "POST X TEM UM COMENTÁRIO NOVO", fico orgulhosa e me sinto como uma blogueira gente grande. E atitudes como essa mostram que não sou!

6- Chuva! Essa é paradoxal. Ao mesmo tempo que AMO chuva, posso detestá-la quando vem em momentos inapropriados. O que são momentos inapropriados, vocês me perguntam: Quando eu estou indo para uma entrevista de emprego. Quando eu estou de mal-humor. Quando estou atrasada. Ela é genial quando eu estou de bom humor e quero sentir pingos no rosto (clichê alert!!). Quando estou sem a mínima pressa. Quando ando ouvindo música. Quando posso ficar o dia em casa, ver filme, comer palha italiana...

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Resolvi extender um pouco a brincadeira e listar também coisas que eu detesto. Também, todas com "C":

1- Celular - Pra quem não sabe, eu ODEIO falar ao telefone, e odeio mais ainda o celular. Eu tenho a séria impressão que sou surda, então é muito difícil me comunicar oralmente (sem trocadilhos) sem ver a pessoa. Não me importo em ser achada em qualquer lugar como todo mundo reclama. O celular também bomba a carência: ninguém me liga, nem meu amigo viado!

2- Chuva - já falei acima, não vou repetir!

3- Chulé - Não preciso nem explicar né? Em você ou nos outros é péssimo, desconfortável. É um elefante branco! TODOS sabem que está lá e ninguém diz nada. E como o maldito incomoda, affe!

4- Calor - Você sua feito um suíno,e não importa quanta água beba, quanto sorvete tome ou quanta salada coma, nada faz aquilo sair de você. É nojento como o chulé. E pegar ônibus no calor? as seis da tarde? Hmmm delícia!

5- Crises - Fazer a drama queen as vezes é legal, mas o tempo todo não dá né? Cansa você e quem está ao seu redor. Pode deixar as pessoas de mal-humor, acabar com namoros, gerar crises maiores ainda. Eu reclamo das crises por que sou rainha delas.

6- Cruise - Ele é um pé no saco! Ele e a Cientologia (olha o C de novo) bizarra dele me irritam profundamente. Os pulos no sofá (da Oprah, né?), a esposa de boca torta "I-Love-Dawson" dele. Acho que só a filha de nome esquisito-que-eu-não-lembro-como-é não me irrita... ainda! Espera ela começar a falar cientológicamente! Quase me esqueço que ele era casado com a Nicole Kidman... Tipo? Ela que acordou pra doideira dele ou ele que cansou da normalidade dela?

That's all folks!

Ãpdeits:

1- Pronto, imagens ajustadas! Agora sim, That's all folks!

2- Fulano, já reparou qual o título da tag "mimimi" nesse blog? Tem tudo a ver com o nome da brincadeira!

terça-feira, 25 de março de 2008

Propaganda enganosa

Engraçado como por mais sincera que eu seja, ainda posso me vender de forma errada para as pessoas:

Fulano : Bla bla bla como assim carente? bla bla

me: ??

Fulano: em pratos limpos, elisa vc parece não se importar quando um relacionamento termina bla bla bla

me: eu nao me importo qdo um relacionamento termina!?!?!?!?!?!?!?!

EU nao me importo?!?!?!?!!?! Fulano: é

me: EU of all people??????

E a conversa seguiu comigo (meio inconformada) explicando ao guri por que sou carente e que mal com o fim de um relacionamento.

Mas depois que a conversa acabou, parei pra pensar como a internet engana bastante. Pra quem me conhece ao vivo, me vê todo dia, segura minhas barras, é ÓBVIO que eu sou carente, mas pro Fulano, que fala comigo mais pela internet, isso não fica claro. E é fácil entender por que: eu uso a ironia a todo momento, na alegria ou na tristeza. Ao vivo, eu faço palhaçada, mas as pessoas vêm meu nariz e olhos vermelhos de chorar, e percebem facilmente que aquilo é só pra não ficar pior ainda. Na internet isso não é visível. O Fulano só lê minhas piadas, não existe (ainda) um sensor de lágrimas no teclado (e minha webcam não funciona).

Devo dizer que é a segunda vez em pouco tempo que eu vejo como a internet pode enganar. Além do Fulano, converso também com um Putinho pela internet, muito mais do que ao vivo. Pude notar que o Putinho é mais legal online!

Eu acho a internet, os IMs, Twitter, tudo isso muito foda: você conhece alguém, entra no orkut, follow no Twitter, conversa no MSN e é uma forma muito mais fácil de manter contato. Não fosse isso, acho que não seria amiga de Fulano, Putinho e muitos outros pseudonimos. Não vou entrar naquela lenga lenga de "a internet é uma faca de dois gumes, que une e afasta" por que acho isso tudo muito clichê, desnecessário e não concordo plenamente, mas deixa pra lá. Quando estou digitando tento ser o mais sincera o possível: como não vemos o outro, é perigoso deixar margem pra segundas interpretações, podemos ser entendidos de forma oposta à que queremos. Mesmo sem querer, meu amigo achou que eu agüentava de boa fins de namoro, quando na verdade, isso passa longe de mim.

Moral da história: Cuidado com a forma que vocês falam online, crianças! (parágrafo for dummies, para evitar mal-entendidos)